Provas concretas da existência de Jesus Cristo.

Introdução:
“Nenhum líder religioso reconhecido, nem sequer Moisés, Paulo,
Buda, Maomé, Confúcio, etc., Jamais reivindicou ser Deus; isto é, com exceção
de Jesus Cristo. Cristo é o único líder religioso que sempre disse ser uma
divindade e a única personalidade que convenceu uma grande parcela do mundo de
que Ele é Deus”. ( Thomas Schultz )
Não
existe figura mais odiada, mais amada e mais polêmica do que Jesus Cristo. Ele
está entre os nomes mais buscados em sites na internet. Ocupa os primeiros
lugares em pesquisas feitas em bibliotecas e bancos de dados em todo o mundo.
Sua influência abrange praticamente todas as áreas literárias e cientificas da
história. É mencionado por políticos, cientistas, físicos, professores,
educadores, comerciantes, pobres, ricos, mendigos e inúmeras outras pessoas em
qualquer nível intelectual e social. O livro que conta sua historia ainda é um
dos mais vendidos no mundo. Uns o adoram, outros o odeiam. Muitos o defendem,
outros lhe perseguem. Uns o evocam, outros o amaldiçoam. Para a ciência é uma
“pedra no sapato,” para homens desesperados, esperança e salvação. Tudo graças
as suas principais afirmações e suas obras. Ele não só afirmou ser o filho de
Deus, mas também afirmou ser Deus. Vejamos algumas de suas afirmações:
“Eu
Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao céu se não for por mim.”
(João
14:1–14)
"Eu
sou a Porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e
achará pastagens" (João 10.9).
Nestas
afirmações feitas por Cristo Ele deixa bem claro que é o único caminho verdade
e vida. Ele não mencionou que era “um caminho”, nem mesmo mencionou ser Ele uma
das portas, mas afirmou ser “a porta”, ou seja, a única porta existente. Cristo
não deixou espaço para outros deuses ou mestres, mas afirmou ser único. O único
Filho de Deus, sem o qual ninguém entra no céu. Buda não proclamou ser ele
mesmo o caminho, Confúcio não afirmou que era a porta, assim como muitos outros
lideres e divindades existentes no mundo não exigiram para si o direito de
serem chamados de únicas fontes de salvação para a humanidade. Mas Jesus Cristo
quebrou todos os conceitos afirmando ser Ele o principio e o fim, elevando-se a
mais suprema das posições. Toda a polêmica em torno da pessoa de Jesus poderia
ser representada pelas principais questões levantadas por céticos e inimigos da
Bíblia.
Começaremos
este estudo listando as principais perguntas e indagações encontradas em livros
e analises feitas por pessoas que não creem na existência de Jesus e também em
sua divindade.
I- Quem
os homens dizem ser Jesus?
Muitos
críticos já têm sua opinião formada sobre Cristo. Eles acusam o filho de Deus
de ser uma fraude ou um mero engano. Vejamos algumas das principais questões
levantadas sobre a pessoa do Salvador bíblico, as quais provarão ao findar
deste estudo não possuírem fundamentos sólidos e aceitáveis:
1. A Bíblia é o único livro que nos fala de Jesus e a mesma não
é uma fonte confiável, mas sim um conjunto de lendas e mentiras.
2. Jesus nunca existiu! Ele é apenas uma lenda.
3. Se Cristo realmente existiu, como não achamos indícios de sua
existência na Historia e arqueologia já que foi alguém tão importante e
extraordinário?
4. Mesmo que Jesus Cristo tivesse existido, não foi à pessoa
descrita na Bíblia, foi apenas um agitador e marginal.
5. Jesus Cristo é uma fraude! Os escritos sobre Ele referem-se
à outra pessoa.
6. Os supostos ensinamentos de Cristo foram compilados da
sabedoria judaica corrente na época e não saíram de uma só pessoa.
7. Os cristãos nunca poderão provar historicamente a existência
do seu Cristo.
8. Jesus seria apenas uma cópia de outros deuses e divindades
que os supostos cristãos plagiaram.
A
ciência costuma formar opiniões no mundo inteiro conforme o seu bel prazer. É
fato que muito do que se comenta nos meios científicos hoje não passa de
suposições ou enganos. Muitas das teorias expostas pelo homem não conseguem
resistir a uma das provas mais eficazes, que experimenta a autenticidade de
todas as coisas. Esta maravilhosa ferramenta se chama tempo. Aquilo que
era verdade cientifica há 10 anos é motivo de risadas em nossos dias. Os homens
costumam olhar para trás e lamentar o tempo de sua ingenuidade e ignorância.
Já
somam mais de milhares as teorias caídas que se desfizeram no desenrolar dos
anos. Porem algo parece nunca mudar, a Bíblia Sagrada! A cada dia que se passa
são descobertas inúmeras provas atestando que tudo ocorreu como está escrito. A
cada ano também vemos suas profecias cumprindo-se fielmente.
A
Bíblia é o único livro que podemos perceber sua veracidade tanto quando olhamos
para o passado como quando olhamos para o presente e futuro.
Sobre
a pessoa de Jesus mencionado nela também não é diferente.
A
Bíblia é o livro que mais fala sobre Jesus Cristo e a mesma é indubitavelmente
verdadeira!
O
maior registro que temos sobre a vida de Cristo está na Bíblia. Para que se
consiga afirmar que Jesus nunca existiu, primeiro é preciso provar que a Bíblia
é uma mentira.
Alguns
até acreditam que podem fazê-lo, porém não surgiu nenhuma teoria sustentável
nestes últimos dois mil anos.
Para
podermos continuar com nosso estudo sobre a existência de Cristo se faz
necessário através de um pequeno resumo panorâmico mostrar o quanto a Bíblia é
coerente historicamente e arqueologicamente em suas narrativas e quebrar
definitivamente o julgamento hipócrita e ignorante de alguns céticos.
“A
Bíblia é o único livro que nos fala de Jesus e a mesma não é uma fonte
confiável, mas sim um conjunto de lendas e mentiras.”
Em
primeira instância não podemos considerar válido o julgamento hipócrita e
preconceituoso de muitos ateus e cientistas a respeito das Sagradas Escrituras,
Estes tais submetem a Bíblia a tantos julgamentos e provas que seria impossível
convencê-los da verdade. Para tais inimigos é necessário que cada
parágrafo e letra sejam provados arqueologicamente e historicamente. Tal coisa
seria impossível já que não temos condições de reaver cada evidência necessária
para satisfazer suas mentes ensoberbecidas e egocêntricas.
Mesmo
que cada uma destas provas fossem obtidas e mostradas por nós cristãos, não
faria diferença alguma. Continuariam não crendo! Pois não querem crer! Porém a
Bíblia ainda é o registro histórico mais bem comprovado em todas as esferas da
evidência, tanto histórico como arqueológica e até mesmo cientificamente. Já
chegam a milhares as descobertas arqueológicas comprovando a veracidade das
Escrituras. Desde a metade do século XVIII têm sido demonstrada a
confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:
II- A descoberta do papiro na
Síria
A
descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os
escritos Bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos
escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes
pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas
são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que
críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto,
incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia. A palavra
"tehom" ("o abismo") usada em Gênesis 1:2 era considerada
como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação fora escrita
bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. "Tehom",
entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de
Moisés.
Costumes
antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em
tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari. Os Hititas eram considerados
como uma lenda Bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em
Bogazkoy, Turquia. O Império Hitita tinha como capital a cidade de Hatussa na
Anatólia.
Portões de Hatussa
Muitos pensavam que as
referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros
recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada com o rei e
que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado
que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu
porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de
Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em
Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio.
Monumento do Palácio do Rei Sargon II e
painel retirado do palácio mostrando uma caçada do rei Sargon II
Ainda mais, fragmentos de
um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de
Asdode. Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da
Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido
Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde
mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim,
ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na
parede. Aqui nós vemos a natureza de "testemunha ocular" do
registro Bíblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.
Amos Frumkin, geólogo e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma
que a Bíblia pode ser considerada um dos guias mais valiosos para a pesquisa
científica. A equipe de Frumkin foi responsável por datar, em Jerusalém,
o Túnel de Siloam, descrito na Bíblia, confirmando que ele foi construído
exatamente no período indicado — por volta de 700 a.C. — e acabando com uma
discussão antiga no meio acadêmico e arqueológico. O túnel foi descrito como
uma encomenda de Ezequias, rei da Judéia, para providenciar uma fonte secreta
de água potável caso a cidade sofresse um ataque dos assírios. A Bíblia
freqüentemente fala da nação Hetéia (2
Samuel 11:3,6,17,24; Gênesis 15:19-21; Números 13:29; Josué 3:10), mas
durante anos descrentes diziam que a Bíblia estava errada. Depois, em 1906,
Hugo Winckler desenterrou Hattusa, o capitão heteu. Agora sabemos que, no auge,
a civilização hetéia disputou com o Egito e a Assíria em esplendor! A Bíblia
também diz que os escravos israelitas construíram as cidades egípcias de Pitom
e Ramessés usando tijolos de barro misturado com palha, depois de barro com
restolho, e depois apenas de barro (Êxodo
1:11; 5:10-21). Em 1883, Naville examinou as ruínas de Pitom e achou os
três tipos de tijolos. Até mesmo a veracidade dos acontecimentos do livro de
Atos dos apóstolos já foi comprovada. Sir William Ramsay era um descrente que
procurou contestar Atos traçando as viagens de Paulo. Em vez disso, suas
investigações fizeram dele um crente tenaz da precisão do livro! O ponto
decisivo foi quando ele provou que, ao contrário da sabedoria já aceita, a
Bíblia estava certa quando deixa subentendido que Icônio ficava numa região
diferente de Listra e Derbe (Atos 14:6). (Veja Free, Archaeology and Bible
History, 317.) Estas não são as descobertas mais relevantes e sim pequenos
fragmentos delas. Basicamente qualquer personagem, cidade, local geográfico ou
acontecimento já foi ou poderá perfeitamente ser comprovado com o passar dos
anos.
O fato é que mesmo em meio
a tantas criticas mentiras e teorias inventadas por ateus a respeito da Bíblia,
nenhuma destas conseguiu até hoje subsistir perante a sabedoria e ciência de
Deus contida neste tão grandioso livro. Sendo assim a Bíblia é uma fonte
perfeitamente confiável e digna de credibilidade! Quem achar o contrário prove
então! Além disso inúmeros arqueólogos notáveis e também historiadores
reconhecem a sua veracidade. Vejamos algumas citações:
"...pode ser afirmado categoricamente que jamais uma
descoberta arqueológica tem negado uma referência bíblica. Um grande número de
descobertas arqueológicas foram feitas que conferem em resumo claro ou em
detalhes exatos afirmações históricas na Bíblia. E, pela mesma moeda, uma
avaliação adequada de descrições bíblicas tem levado a descobertas
incríveis" - Dr. Nelson Glueck (Rivers in the Desert, 31).
"...a arqueologia tem confirmado inúmeras passagens que
tinham sido rejeitadas por críticos como não-históricas ou contraditórias a
fatos conhecidos.... No entanto descobertas arqueológicas mostraram que estas
acusações críticas ... estão erradas e que a Bíblia é confiável justamente nas
afirmações pelas quais foi deixada de lado por não ser confiável. Não sabemos
de nenhum caso no qual a Bíblia foi provada errada" - Dr. Joseph P. Free
(Archaeology and Bible History, 1,2,134).
Os inimigos da fé tentam
anular a Bíblia como documento histórico, ridicularizando o seu valor,
afirmando que ela não serviria para provar a existência de Cristo. Mas que
investigador em sua são consciência excluiria do levantamento feito sobre uma
determinada pessoa à biografia original sobre este individuo? Ou seja! Como
deixar de fora a única obra oficial sobre Jesus? Como rejeitar o testemunho de
pessoas reais, das quais temos provas não somente históricas mais arqueológicas
e que sabemos terem sido testemunhas oculares da pessoa de Cristo? Logo se
fossemos começar uma investigação cientifica sobre Jesus o primeiro lugar a ser
verificado seriam as inúmeras citações, biografias e ensinamentos Dele contidos
nas Sagradas Escrituras.
Jesus Cristo melhor comprovado do que inúmeros outros personagens
da historia da humanidade.
Uma das justificativas
usadas por descrentes que querem por meio de força afirmar que Jesus é apenas
uma figura alegórica e que o conteúdo encontrado na Bíblia sobre a sua pessoa e
ensinamentos não passam de fabulas e exageros é o fato de que estes
conhecimentos á pesar de serem registrados por pessoas que conviveram com o
Senhor foi escritos 60 ou 30 anos (isso no máximo) depois da morte de Jesus.
Sendo assim tal testemunho torna-se mais duvidoso.Um exemplo disso pode ser
observado em outras biografias de grandes homens nem tão atual como as de
Cristo, mas extremamente reconhecidas como válidas historicamente para ateus e
estudiosos. As duas biografias mais antigas sobre a vida de Alexandre o
grande foram escritas por Adriano e Plutarco depois de mais de 400 anos da
morte de Alexandre, ocorrida em 323 a.C. e mesmo assim os historiadores as
consideram muito confiáveis. Para a maioria dos historiadores, nos primeiros
500 anos, a história de Alexandre ficou quase intacta. Portanto se formos
comparar o “mito” de Alexandre com o de Jesus há uma maior segurança na pessoa
de Jesus Cristo. Então se torna perfeitamente aceitável o testemunho dos
evangelistas sobre o Cristo. Se formos comparar a Bíblia com outros escritos
religiosos e filosóficos, podemos perceber que ela leva incomparáveis vantagens
na confiabilidade. Os escritos referentes a Buda, que viveu no século VI a.C.,
só foram registrados depois da era cristã. A primeira biografia de Buda
foi escrita no século I d.C. Os Gathas de Zoroastro datam de 1000 a.C., e são
considerados autênticos. Boa parte das escrituras do zoroastrismo foi escrita
no século III d.C. A biografia pársi mais popular de Zoroastro foi escrita em
1278 d.C. Sabemos também que a Bíblia como biografia de Cristo trás informações
detalhadas da pessoa de Jesus e isto foi escrito e exposto em um período em que
poderia ter sido completamente invalidada, dado ao fato que muitos poderiam
levantar-se acusando os escritores de fraude. Se os ateus e estudiosos
hipócritas fossem submeter varias outras figuras históricas ao mesmo julgamento
desonesto ao qual submetem a pessoa de Jesus Cristo, basicamente 90% destes
personagens históricos desapareceriam completamente e mesmo assim Cristo se
sobressairia.
III- Vejamos alguns exemplos
disso:
Se pegarmos a historia de
Julio Cezar e Alexandre o Grande conforme até já mencionamos anteriormente e
comparássemos com a história de Jesus Cristo, estes dois grandes personagens
deveriam obrigatoriamente ser tidos como mito ou mera alegoria. O porquê disso?
Ora! Se eles rejeitam Jesus e o acusam de ser uma mentira ou fabula por
afirmarem não haverem fontes suficientes que comprovem sua existência, deveriam
também negar estes dois grandes personagens e afirmar que nunca existiram, pois
Cristo é mencionado historicamente por 42 autores numa sucessão de 150 anos de
suas vidas. Nove autores tradicionais do Novo Testamento. 20 escritores
cristãos fora da Bíblia. Quatro escritores heréticos e mais nove fontes não
cristãs. Enquanto apenas dez autores mencionam Tibério César que foi imperador
em Roma durante o ministério de Cristo durante 150 anos de suas vidas. A
proporção aqui é de 42 para 10. Ou seja, Jesus é mais confiável historicamente.
No entanto não temos nenhuma duvida da existência de Tibério César. O mesmo
acontece com Alexandre o Grande perdendo feio em comprovações e citações
históricas no que se refere a Jesus Cristo. Além do mais para que Jesus Cristo
seja apagado da Historia conforme muitos anseiam colericamente, seria
necessário destruir todo um contexto histórico por onde este Deus teria
habitado e influenciado.
As provas da existência de Jesus Cristo fora da Bíblia
Se Cristo realmente existiu, por que não achamos indícios de sua
existência na Historia e arqueologia já que foi alguém tão importante e
extraordinário?
Este também é um ponto
constantemente mencionado por muitos dos perseguidores do Cristianismo hoje.
Vários ateus afirmam não haverem provas da existência de Cristo em outros
escritos fora da Bíblia. Tal afirmação é mera ignorância dos fatos ou talvez a
tentativa desesperada de destruir as bases da fé cristã reduzindo Jesus a uma
mentira. Lamentavelmente estas atitudes refletem a natureza de Satanás e seu
espírito agindo visivelmente nestas pessoas, pois está escrito:
"Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o
anticristo, também, agora muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos
que é a última hora" (1 João 2:18).
"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o
Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (1 João 2:22).
"Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que
confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não
confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do
anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está
no mundo" (1 João 4:2-3).
"Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo a fora, os
quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o
anticristo" (2 João 7).
Não nos aprofundaremos
aqui em falácias e teorias absurdas levantadas por ateus, pois sabemos que tais
visões não vêm somente de um conceito humano, mas como a Bíblia nos alerta são
originadas do Diabo o verdadeiro inimigo da fé. Manteremos nossa visão em
alguns pontos e perguntas relevantes e que realmente merecem serem analisados.
Afirmando que Jesus não existiu se faria necessário provar que os cristãos e
Apóstolos do primeiro século também não teriam existido. Seria preciso mudar
todo um contexto de uma época para tal. Pois se Cristo não existiu por que
milhares de cristãos primitivos morreriam por uma lenda tão recente? Lenda a
qual seria muito fácil de ser destruída? Como Pedro, Paulo, Tiago e outros
homens de tamanha devoção morreriam por algo que sabiam terem inventado? Pois
sabemos por meio de documentações históricas que morreram por não negar esta
fé. Se Cristo realmente não foi quem sabemos ter sido, como explicar as
narrativas que mencionam os seus milagres? E pior ainda! Como explicar os
milagres e maravilhas feitas pelos próprios Apóstolos e seguidores Dele?
Construir uma teoria que sugira a não existência de Cristo é incrivelmente
complicado, pois desmontaria cerca de três séculos somente após seu nascimento
além de ter que destruir todas as mais de 300 profecias cumpridas integralmente
por Ele mencionadas no Antigo Testamento. A História não somente confirma a
existência de um Homem-Deus chamado Jesus como também aponta para uma
influência fantástica e indescritível causada por este Senhor na vida de vários
discípulos. Estes documentos históricos confirmam que Jesus foi executado como
criminoso sob a autoridade de Pôncio Pilatos governador da Judéia mediante o
reinado de Tibério César imperador romano. A História também comprova que
os cristãos se originaram na Judéia depois foram se espalhando por todo o
Império Romano sofrendo amargas aflições e perseguições devido a sua fé. Estas
mesmas fontes afirmam que tais indivíduos derivavam seu culto daquele que era
conhecido como Jesus Cristo o “Messias”. Existem inúmeros documentos atestando
a existência de Jesus Cristo como sendo um grande mestre, profeta e operador de
milagres e maravilhas. Cristo não só é mencionado por pessoas favoráveis a Ele,
mas também por inimigos, isto é prova suficiente para vermos que foi uma pessoa
real e não mais uma lenda ou mito religioso. É natural, porém que muitos
incrédulos rejeitem estes testemunhos, pois aceitar a existência de Cristo
seria aceitar que Deus o enviou e de contrapartida que Deus realmente existe e
isto estes ateus hipócritas nunca aceitariam. Preferem fechar os seus olhos e
tapar seus ouvidos para as verdades históricas existentes.
Conforme F. F. Bruce,
professor Catedrático de Crítica e Exegese da Bíblia, na Universidade de
Manchester, corretamente afirmou:
"Alguns escritores podem brincar com a idéia fantasiosa de um
'mito de Cristo', mas não podem fazê-lo com base nos dados históricos. A
historicidade de Cristo é tão axiomática para um historiador desprovido de
preconceitos como é a historicidade de Júlio César. Não são os historiadores
que propagam as teorias a respeito de um 'mito de Cristo'".
Otto Betz conclui que "nenhum pesquisador sério se aventurou
a postular a não historicidade de Jesus".
Vejamos então algumas das
principais fontes retiradas de documentos históricos as quais provam que Jesus
existiu:
IV- Os testemunhos
Tácito
Tácito era o governador da
Ásia em 112 D.C e em seus escritos “Anais da Roma Imperial” mencionou a
existência ao culto a Cristo e os cristãos que Dele se originaram. É
importante lembrar que Tácito não era amigo da fé, portanto podemos perceber
que ele menciona a existência de alguém em quem não possuía nenhum interesse.
Registrando principalmente a atitude de Nero em relação aos seguidores de
Jesus. Mesmo assim ele acaba afirmando que existiu um Jesus chamado
Cristo e que morreu exatamente da forma que a Bíblia descreve isso não é negado
por ele. Tácito (56-120 d.C.) “Para destruir o boato (que o acusava do incêndio
de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àqueles
cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos.
Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador
Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável
superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal,
mas anda em Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo
aflui e acha numerosa clientela” (Tácito, Anais , XV, 44 trad.) (1 pg. 311; 3)
Luciano de Samosata
Foi um escritor satírico
do século segundo, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou
os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como:
"...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova
seita no mundo... Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu
de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido
o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de
acordo com as leis que ele deixou" (O Peregrino Passageiro).
Luciano também menciona
várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.
Suetônio
Suetônio era o historiador
romano oficial da corte de Adriano escritordos anais da Casa
Imperial (69-122 d.C.). Ele também faz referencia a Cristo e aos seus
seguidores.
Suetônio, na Vida dos Doze
Césares, publicada nos anos 119-122, diz que o imperador Cláudio “expulsou os
judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma causa de desordem”; e, na
vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: “Os cristãos, espécie de gente
dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício”
(Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus,
p. 256-257). (1 pg. 311; 3)
Plínio o Jovem
Plínio foi o governador da
Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Ele escreveu uma carta ao imperador Trajano,
solicitando orientação sobre como tratar os cristãos. Na sua carta ele relatava
que já a muito vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. Devido
ao grande numero de pessoas que estavam sendo mortas, tinha dúvidas se deveria
continuar matando. Estas pessoas estavam sendo mortas por se dizerem cristãs.
Seu único erro era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo
dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a
Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não
cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca
mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo".
Plínio explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de
Trajano. Prossegue dizendo que ele também "os fez amaldiçoarem a Cristo, o
que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer". (Epístolas
X.96).
Tertuliano
Tertuliano foi Jurista e
teólogo de Cartago, Seus escritos constituem importantes documentos para a
compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. Ao fazer em 197 A.D. uma
defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano
menciona a correspondência trocada entre Tibérío e Pôncio Pilatos:
"Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar
conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a
verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se
decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a
aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças
contra todos os acusadores dos cristãos" (Apologia, V.2).
Talo historiador samaritano
Talo, que escreveu em 52
A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus
escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas
citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor
cristão que viveu por volta de 220 A.D. Um trecho bem interessante diz
respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve: "Talo, no
terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como
um eclipse do sol — o que me parece ilógico' (é claro que é ilógico, pois um
eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da
lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)." Assim, a partir dessa citação
percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre
a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma
explicação naturalista por parte daqueles não crentes que haviam testemunhado o
acontecimento. Esta citação a um eclipse solar também é encontrada em
narrativas feitas por outros escritores.
Phlegon de Lydia
No manuscrito deste outro
escritor pagão chamado Phlegon de Lydia está registrado que em aproximadamente
138 D.C ele observou durante a época de Tibério César um eclipse do sol que
ocorreu durante a lua cheia. Este fato também é mencionado pelo apologista
cristão Orígenes do terceiro século e o escritor: Philopon do século VI. Se tal
fato menciona o momento da crucificação não se sabe bem ao certo, porem é
bastante estranho um fato que não pode ser explicado por estes historiadores
encaixando-se perfeitamente com as narrativas bíblicas.
Carta de Mara Bar-Serapião
No Museu Britânico é
encontrado um interessante manuscrito de um filosofo estóico sírio chamado Mara
Bar-Serapião. Nesta carta ele escreve da prisão para seu filho por volta de 70
D.C embora não se possa datar com precisão este manuscrito. Na carta ele
compara Jesus Cristo aos filósofos Sócrates e Pitágoras. Ele escreveu para
incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que
perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. Suas palavras
são: Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e
peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os
habitantes de Somos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra
ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu
sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi
aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses
morreram de fome; os habitantes de Somos foram surpreendidos pelo mar; os
judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas
Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não
está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. “Nem o sábio Rei está morto; Ele
sobrevive nos ensinos que deixou’”. Sua carta também faz referência de que o Evangelho
do Rei foi colocado sobre a cruz de Jesus.
Justino mártir
Por volta de 150 A.D.,
Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador
Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual
Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais. Ele diz que as
palavras "'transpassaram meus pés e mãos" são uma descrição dos
cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem,
aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se
tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos 'Atos' que foram escritos
no governo de Pôncio Pilatos". Posteriormente ele diz: "Poderás
facilmente conferir nos 'Atos' de Pôncio Pilatos que Ele realizou esses
milagres" (Apologia 1.48). Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History
(Quem foi Quem na História da Igreja), descreve Justino Mártir como um:
"... filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa
formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e
viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas
do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o
epicurismo. No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou
pela religião seguida por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração
sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua
filosofia - a visão de Deus - quando, num certo dia, numa caminhada solitária à
beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável cristão, pessoa de
semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a
confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus,
'homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens
cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo...' Seguindo o conselho
daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade.
Ele afirmou: 'Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa'. Depois da
conversão, ocorrida no início da idade adulta, ele se consagrou de coração à
defesa e à divulgação da religião cristã"
Flávio Josefo
Flávio Josefo (37-100 AD)
Excetuando o Novo Testamento, o mais antigo depoimento sobre Jesus que
sobreviveu até hoje é o do escritor judeu Flávio Josefo.
Disse ele: "Havia por
esses dias um homem sábio, Jesus, se é que é licito chamá-lo de homem, pois operava
maravilhas - mestre de homens que acolhiam a verdade com prazer”. Atraiu a si
muitos judeus como também muitos gentios.
"Ele era Cristo; e
havendo Pilatos, por sugestão dos principais do nosso meio, o sentenciado à
cruz, aqueles que antes o amavam não o abandonaram, pois apareceu-lhes vivo
novamente ao terceiro dia. Isto os profetas Divinos haviam predito, bem como
dez mil outros fatos maravilhosos a seu respeito; e a tribo dos cristãos, de
quem tomam emprestado o nome sobrevive até hoje (Antiquites, VIII, III).
"Questiona-se a
exatidão desta passagem, porque Jesus é mencionado como o Messias (o Cristo).
Inteiramente autêntica ou não, ela é testemunho de que Jesus existiu. Outras
passagens igualmente interessantes são encontradas nos escritos de Josefo. Ele
ainda relata: “Céstio [Galo], sem saber do desespero dos sitiados e dos
sentimentos do povo, subitamente retirou seus homens, perdeu a esperança,
embora não tivesse sofrido nenhum revés, e, indo contra toda a lógica,
retirou-se da Cidade.” (The Jewish War [A Guerra Judaica] II, 540 [xix, 7]) Por
que se retirou Galo? Qualquer que tenha sido seu motivo, a retirada permitiu
que os cristãos obedecessem à ordem de Jesus e fugissem para os montes, e para
a segurança. Tais citações feitas por Josefo demonstram que ele conhecia as
profecias mencionadas por Cristo sobre a destruição de Jerusalém e quais
atitudes deveriam ser tomadas pelos Judeus que criam Nele. (Lucas 21:20)
Talmudes judaicos
ToVdoth Yeshu. Há
referência a Jesus como "Ben Pandera".
Talmude Babilônico. Diz:
"... e penduraram-no na véspera da Páscoa".
O título que o Talmude dá
a Jesus: "Ben Pandera (ou 'Ben Pantere')" e "Jeshu ben
Pandera". Muitos estudiosos afirmam que "pandera" é um jogo de
palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa
"virgem" chamando-o de "filho de uma virgem". Joseph
Klausner. um judeu, afirma que "o nascimento ilegítimo de Jesus era uma
idéia corrente entre os judeus..."
Os comentários na Baraila
são de grande valor histórico: "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu
(de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que (Yeshu
de Nazaré) ia ser apedrejado 'por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo
se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele”.
“Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa”
(Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a).
O Amoa
'W/a'("Ulla" foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na
Palestina no final do século terceiro) acrescenta: "E acreditas que em
favor de Yeshu de Nazaré houvesse qualquer direito de apelação? Ele era um
enganador, e o Misericordioso disse: 'Não o pouparás nem o esconderás'. Não foi
assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade civil". As autoridades
judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mateus 9:34; 12:24;
Marcos 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia. 5/23
O pesquisador judeu Joseph
Klausner escreve que "o Talmude fala de enforcamento em vez de
crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só
era conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos
romanos, sendo desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o
apóstolo, (Gálatas 3.13) explica que a passagem bíblica 'maldito todo aquele
que for pendurado', isto é, enforcado (Deuteronômio 21:23), é aplicável a
Jesus". 5/28
Sanhedrim 43a também
menciona os discípulos de Jesus.
Yeb. IV 3;49a: "O
rabino Shimeon ben Azzai disse (acerca de Jesus): 'Encontrei um rolo
genealógico, em Jerusalém, no qual estava registrado: Fulano é bastardo de uma
adúltera."
A isso Klausner
acrescenta: "As edições atuais da Misná trazem o acréscimo: 'Em apoio às
palavras do rabino Yehoshua' (o qual, na mesma Misná, diz: 'O que é um
bastardo? Todo aquele cujos pais podem ser condenados à morte pelo Beth Din').
Parece não haver dúvida de que essa é uma referência a Jesus..." 5/35
Uma antiga Baraita, em que
o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras
entre colchetes pertencem à citação. E Eliezer quem fala: "Ele respondeu:
Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a
Tosefta traz 'rua') de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de
Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz
'Sakkanin'). Ele me disse: Está escrito na tua Lei - 'Não trarás a paga de uma
prostituta, etc' O que se devia fazer com essa paga - uma latrina para o Sumo
Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou
(a Tosefta traz 'Yeshu ben Pantere'): 'Pela paga de uma prostituta ela os chama
a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão'; do lugar de imundície eles
vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por
causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito
na Lei; 'mantém o teu caminho longe daqui' - isto é de Minuth - "e não te
aproximes da porta da residência dela' - isto é, do governo civil". 5/38
Esses parênteses
encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de munique, edição
de Rabinovitz).
Sobre o texto acima,
Klausner comenta: "Não resta dúvida de que as palavras 'um dos discípulos
de Jesus de Nazaré' e 'assim Jesus de Nazaré me ensinou' são, nesta passagem,
de uma data bem antiga e também são fundamentais no contexto da história
relatada; e não se pode questionar a antigüidade dessas palavras por causa de
ligeiras variações nas passagens paralelas; as variantes ('Yeshu ben Pantere'
ou 'Yeshu ben Pandera', em vez de 'Yeshu de Nazaré') se devem simplesmente ao
fato de que, desde uma data bem antiga, o nome 'Pantere' ou 'Pandera' se tornou
largamente conhecido entre os judeus como sendo o nome do suposto pai de
Jesus." 5/38
V- Afirmações da enciclopédia britânica
A mais recente edição da
Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras para descrever a pessoa de
Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles,
Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte.
Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de
Nazaré, essa enciclopédia registra que: "Esses relatos independentes comprovam
que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais
duvidaram da historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases
inadequadas, veio a ser questionada por vários autores do fim do século
dezoito, do século dezenove e do início do século vinte".
Pr. Jarbas Caldas Diniz
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